Já experimentou levar seu gatinho para passear lá fora? Pois é, não são todos os gatos que amam respirar outros ares e se aventurar em terrenos desconhecidos. Geralmente, os mais ativos, curiosos e espoletas costumam gostar de passear e acabam interagindo facilmente com novos ambientes e pessoas. Às vezes, eles até necessitam sair um pouco de casa como os cachorros para gastarem suas energias, sobretudo quando são ainda filhotes.
Se você percebe que seu gatinho, em certos momentos, fica entediado, miando, parece que não sabe o que fazer e está cheio de energia acumulada, é hora de colocar a coleira e dar uma voltinha. Os gatos, realmente, precisam liberar a energia acumulada em seu corpo, caso contrário, acabará destruindo sua casa, ficará estressado com os outros e, se isso persistir por muito tempo, poderá criar algum tipo de doença.
Quando estiver lá fora, deixe-o pisar no chão, se possível na areia, grama ou terra. O contato de suas patinhas com essas superfícies facilitarão o descarregamento de suas energias acumuladas.
Já, para os gatinhos mais sensíveis, medrosos e passivos, expô-los lá fora deixarão mais estressados. Não recomendo isso. Mesmo levando-os numa toalha, mochila ou caixa de transporte. Evite ao máximo essas viagens. Obviamente, se os forçar desde filhotes, alguns podem perder esse medo e, com o tempo, ficar mais tranquilos. Experimente carregá-los nessas mochilas com visão panorâmica, certamente se sentirão mais seguros e desfrutarão de uma bela paisagem. Outros, no entanto, nunca irão mudar seu jeitinho. Respeite-o. É como pegar um autista e colocá-lo no meio de um show de rock. Sabemos que não vai dar certo.
Muitas vezes, o problema comportamental dos nossos Pets não está no animal em si, está no tutor. Eles apenas estão espelhando aquilo que carregamos dentro de nós. Pode ser um desequilíbrio, um medo, um trauma, uma fobia… que eles captam do nosso interior e materializam bem na nossa frente, expondo para nós e para os outros. Se for algo que o tutor reconhece em si, mas resolveu deixar pra lá, esquecido ou ignorado no fundo do seu ser, poderá se sentir muito incomodado com seu pet. Mas, se o tutor achar que não possui tal característica de forma alguma, tenderá a achar que é o animal que está com problema, ausentando-se de toda a responsabilidade. Eles fazem isso para tentar nos ajudar a resolver nossas questões inferiores, não ficar esquecido dentro de nós e, também, para não os sobrecarregarem no trabalho de transmutação de energias negativas.
O que eles mais querem é nos ver felizes e saudáveis. Da mesma forma, precisamos observar e respeitar os limites emocionais e comportamentais que cada gatinho possui que os fazem se sentir equilibrados e serenos.
Gatos não precisam passear todos os dias. Conecte-se com seu pet, sinta quando ele está lhe “pedindo”, ou melhor, quando ele quer levar você para passear. Às vezes, ele está bem, mas sente que é você que está trabalhando demais, estressado demais ou carregado de energias negativas. Ele tenta te distrair dos afazeres, da rotina do lar e te convida para passear lá fora. Respirar ar puro, desacelerar a mente e tomar um solzinho ajudará a recarregar as energias e voltar com mais ânimo e bem-estar.
É preciso ter muito amor incondicional no coração para conviver com os gatos.
Aceitar e perdoar o jeito deles de agirem – derrubar coisas no chão, pular pra lá e pra cá, instinto de caça, ficar atiçado com qualquer coisa que balança (desde fio dental até chave pendurado na porta), querer enterrar xixi e cocô dos cachorros bagunçando todo o jornal, espalhar toda a sujeira que você varreu, não poder fazer uma refeição sossegado, quebrar suas louças, arranhar seus móveis caros, ser acordado cedinho de manhã, não fazer o que você quer…
É preciso aumentar sua frequência vibratória para enxergar tudo isso com compreensão, aceitação, perdão e gratidão. Esse é o jeitinho deles, apenas aceite-os. Caso contrário, ficará com muita raiva, estressado, irritado, podendo agredir e até abandoná-lo.
Eles nos ajudam a praticar a aceitação daquilo que é, sem controlar, sem dominar, sem impôr a nossa vontade. Deixar fluir naturalmente é a atitude mais sábia e saudável para nossas vidas. Se você não age assim na sua própria vida e com as pessoas que convive, encontrará muita dificuldade em lidar com os gatos. Por isso se diz que gatos não é para qualquer um.
Certas pessoas que dizem detestar gatos, nem sabem exatamente o porquê ou já revelam que não gostam disso ou daquilo. É necessário ter uma mente aberta, flexível e amorosa.
Os gatos e todos os outros seres foram criados por Deus, como podem ser coisas ruins, nojentas e detestáveis?
Nada que foi criado por Ele é do mal ou prejudicial. É o ser humano que, infelizmente, possui certos traumas, feridas e lembranças dolorosas que ainda não foram tratadas adequadamente.
Gatos possuem amor incondicional puro, até mais que os cachorros, porque eles são yin, tem muita energia feminina.
Às vezes brigamos e ficamos chateados com eles, mas logo em seguida eles mesmos retornam até nós, sem termos feito nada, como se nada tivesse acontecido.
Isso mostra o quanto eles perdoam nossas atitudes equivocadas.
No entanto, os cães costumam demorar um pouco mais de tempo para que isso aconteça, geralmente apenas se nós formos até eles nos desculpar para ficar em paz.
De uma forma ou de outra, eles sempre estão tentando nos mostrar como agir de forma incondicional, amando e perdoando a tudo e a todos.
A diferença é que possuímos a mente consciente para raciocinar, refletir e corrigir nossos maus hábitos. Essa é, na verdade, a melhor forma de nos mudarmos para melhor, definitivamente.
Quantas vezes você ficou de mal com seu gatinho querido, e foi ele que retornou até você querendo fazer as pazes? É nessas sutilezas do convívio que esses animais nos ajudam a continuar evoluindo.
Um gatinho nunca é igual ao outro. Cada um tem a sua personalidade própria. Uns são mais carentes, outros mais independentes. Uns mais ativos e curiosos, outros mais quietos e passivos. Apenas respeite o jeitinho de cada um. Ame-os incondicionalmente. Sinta todo o amor e afeto que eles têm para lhe dar.
Eles chegam nas nossas vidas para despertar um amor profundo e verdadeiro que a humanidade tanto precisa.
Cada vez mais as pessoas estão preferindo gatos a cães, porque estamos nos conectando com a quinta dimensão. Esta é a frequência do amor, da felicidade, do perdão, da gratidão, da paz.
Quando compreendemos porque o outro age de tal jeito, passamos a aceitá-lo, por mais diferente que seja, e a paz volta a reinar em nossos corações.
Quem disse que os gatos são super independentes, gostam mais da casa do que do tutor e não andam atrás deste pra lá e pra cá? Na realidade, eles podem ser praticamente igual aos cães, e muitos deles, podendo ser até mais carentes e apegados. Sua independência, a meu ver, está mais ligada ao fato de se higienizarem sozinhos, conseguirem pular pra lá e pra cá para pegarem sozinhos o que deseja devido à grande flexibilidade corporal, se afastarem dos humanos quando há excesso de contato e brincarem sozinhos com seus brinquedos.
Talvez eles tenham essa característica de serem mais independentes no contato com os humanos, porém, entre eles, podemos observar o quanto que eles dependem um do outro. Dormem juntos, lambem-se um no outro nas partes difíceis, brincam juntos, fazem companhia um para o outro quando estão sozinhos em casa, pedem ajuda ao tutor quando o outro gatinho está em perigo, aprendem um com o outro, etc. Por essas e outras razões, dizem que o ideal é ter, no mínimo, dois gatinhos em casa.
Temos que levar em conta, também, a questão do espelhamento no comportamento. Os Pets acabam tendo certa personalidade e traços comportamentais iguais ou muito semelhantes aos seus tutores. Se o humano é carente, dependente, apegado e ciumento, seu pet captará esses tipos de energias e, inevitavelmente, se comportará da mesma maneira.
Quando certas pessoas dizem que, quem gosta mais de cachorros é dependente, carente e apegado, e quem gosta mais de gatos é independente, solitário e desapegado, nem sempre isso é uma verdade. Irá depender muito das características do próprio humano. E será ele que irá atrair, inconscientemente, um animal que tenha características muito semelhantes a ele. Semelhante atrai semelhante. No entanto, no geral, a personalidade de um cão e de um gato raiz são as mencionadas anteriormente. Essas duas espécies são opostas em gostos, jeitos, padrão de sono, atividade, brincadeiras, forma física, alimentação, etc. Isso não quer dizer que não podem conviver amigavelmente. A nível energético, os iguais se atraem. A nível físico, os opostos se atraem. Como os animais, diferentemente dos humanos, percebem facilmente o mundo das energias, utilizam a sua sensibilidade para reconhecer o nível vibratório do outro ser. Isso explica porque eles não vão com a cara de certas visitas que chegam em casa, uns atacam, outros fogem assustados.
Pegue o seu gatinho, olhe profundamente nos olhos dele, libere sua mente de qualquer pensamento, e deixe vir o que o seu gatinho quiser lhe comunicar por intuição. Simplesmente agradeça pela sua agradável presença em sua vida, sua companhia e todos os aprendizados que ele veio lhe trazer. Agradeça, também, ao Criador por ter lhe concedido a bênção de cuidar de um gatinho e despertar o amor incondicional em seu coração.
Podemos pensar que os cães precisavam conviver conosco antes dos gatos para “amolecer” o nosso coração.
Como os cães são mais fortes, submissos e dependentes, o homem pôde aprender a ter um bom relacionamento com eles.
É provável que isso não seria tão fácil se fosse com os gatos. Estes são muito sensíveis, donos de si, livres.
O homem precisava, primeiro, aflorar seu chacra cardíaco para se tornar mais amoroso e sensível às emoções.
Assim, com o tempo, começaram a aceitar e tolerar a presença dos gatos dentro de casa.
Somente uma pessoa de coração aberto, flexível e afetuosa conseguirá conviver com os gatos, sem ficar estressada, sem sentir nojo, sem maltrata-los.
Quando você é uma pessoa que aceita o jeito dos outros, perdoa a tudo e a todos, não quer dominar ou controlar ninguém, deixa as situações fluírem naturalmente e pratica a gratidão todo dia, fica muito mais fácil conviver com os gatos.
É como se isso fosse o pré-requisito para ter esse pet.
Caso contrário, você ficará extremamente estressado, irritado, frustrado… podendo partir para a violência e/ou abandono do animal.
Lembre-se: não são os gatos que se comportam mal, é o tutor que não soube seguir as leis naturais para que este relacionamento possa fluir em paz e harmonia.
Paula Teshima é Terapeuta Quântica e Holística, ama os animais e a natureza. É especialista na Espiritualidade dos Animais. Neste Blog, compartilha seus conhecimentos e vivências com os animais.